Quando há diagnóstico de cálculo urinário, e este é eliminado de forma espontânea ou cirurgicamente, cada paciente deve ser avaliado de forma individualizada, para se definir o seguimento necessário. Em termos gerais, a análise do cálculo deve ser realizada em todos os formadores de cálculo pela primeira vez.
Na prática clínica, a repetição da análise de cálculo é necessária no caso de:
- recorrência sob prevenção farmacológica;
- recorrência precoce após terapia intervencionista com eliminação completa do cálculo;
- recorrência tardia após um período prolongado sem cálculos.
Possíveis composição dos cálculos:
- oxalato de cálcio;
- fosfato de cálcio;
- ácido úrico;
- urato de amônio;
- estruvita (e cálculos infecciosos);
- cistina;
- xantina;
- colesterol;
- 2,8-Diidroxiadenina;
- pedras de drogas;
- pedras de composição desconhecida.
A análise do cálculo deve ser realizada em laboratório especializado, utilizando espectroscopia infravermelha ou difração de raios-X.
Além da análise do cálculo, deve-se diferenciar o paciente em Alto Risco ou Baixo Risco para formação de novos cálculos, sendo que apenas os de Alto Risco necessitam uma avaliação metabólica específica.
O seguimento de cada paciente e tratamento de cada tipo de cálculo deve sempre ser discutido e definido entre você e seu urologista.
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